Na tarde desta sexta-feira, 9 de agosto, um trágico acidente aéreo marcou a cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Um avião ATR 72 da Voepass, que partiu de Cascavel com destino ao Aeroporto de Guarulhos, caiu em um condomínio residencial, ceifando a vida dos 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo. A tragédia deixou um rastro de dor, especialmente para aqueles que, por um golpe do destino, perderam o voo.
Os passageiros que não conseguiram embarcar expressaram sentimentos conflitantes em entrevistas emocionadas. Para muitos, o alívio inicial por não estarem no voo logo foi substituído por uma dolorosa sensação de culpa e tristeza. Eles relataram que, por questão de minutos ou pequenas mudanças de planos, suas vidas foram poupadas, mas agora carregam um fardo emocional pesado. Descreveram a experiência como uma mistura de sorte e desespero, conscientes de que o destino, em sua imprevisibilidade, os afastou de uma morte certa, mas os deixou marcados para sempre.
No aeroporto de Cascavel, a equipe da Globo conversou com alguns desses passageiros, que ainda em estado de choque, expressaram suas condolências às famílias das vítimas. Um deles, visivelmente abalado, refletiu sobre como uma simples mudança de planos pode alterar o curso de uma vida, destacando a fragilidade e a imprevisibilidade da existência humana.
A Voepass, companhia responsável pelo voo, rapidamente mobilizou recursos para apoiar os envolvidos, oferecendo suporte psicológico e informações às famílias das vítimas. Enquanto isso, em Vinhedo, a comunidade se une em luto, com hospitais e equipes de emergência de prontidão para lidar com as consequências dessa tragédia.
Este evento trágico não só abalou aqueles que perderam entes queridos, mas também deixou cicatrizes emocionais profundas nos passageiros que, por obra do acaso, não embarcaram naquele voo fatídico.