Alyssa Davis, uma mulher da Carolina do Norte, Estados Unidos, compartilhou em suas redes sociais a angústia de viver com hipersonia idiopática, um distúrbio do sono que causa sonolência excessiva durante o dia, mesmo após longas horas de sono à noite. Por muitos anos, Alyssa foi rotulada como “preguiçosa”, apesar de sua luta constante contra a exaustão.
A condição, pouco compreendida pela medicina, é descrita por Alyssa como uma “exaustão constante e profunda que turva os limites da minha visão”. Apesar de suas visitas frequentes ao hospital ao longo da vida, os médicos simplesmente aconselhavam a “beber mais café”, ignorando os sintomas subjacentes.
Somente em 2017, Alyssa finalmente recebeu o diagnóstico de hipersonia idiopática, proporcionando-lhe um senso de validação e uma explicação para suas experiências. Ela descreve o diagnóstico como uma “tábua de salvação”, fornecendo-lhe a linguagem necessária para explicar suas lutas e defendendo sua causa por uma melhor qualidade de vida.
Os sintomas mais comuns da hipersonia idiopática incluem dificuldade para acordar e períodos prolongados de inércia do sono, caracterizados por sonolência, comprometimento cognitivo e motor. Alyssa está atualmente nos estágios iniciais de aprovação para um medicamento recentemente aprovado pela FDA dos EUA para tratar essa condição debilitante.
Sua jornada destaca os desafios enfrentados por aqueles que vivem com doenças raras e pouco compreendidas, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos adequados. Alyssa agora espera que sua história inspire mais compreensão e apoio para aqueles que lutam com distúrbios do sono semelhantes.