O ator Mário Gomes, de 71 anos, tornou-se o centro das atenções nas redes sociais nesta terça-feira (16/09), após ser despejado de sua residência no Rio de Janeiro. Mário, que vivia em uma mansão com sua esposa e dois filhos no condomínio de Joatinga, na Zona Oeste do Rio, perdeu o imóvel como consequência de um processo judicial.
A mansão, onde a família morava desde 2002, foi leiloada devido a uma ação trabalhista movida por um grupo de 84 costureiras que trabalhavam em uma confecção de propriedade do ator no Paraná. A ação, iniciada em 2007, buscava o pagamento de dívidas trabalhistas que Mário havia acumulado com essas funcionárias.
Avaliada inicialmente em R$ 20 milhões, a mansão acabou sendo arrematada em leilão por apenas R$ 720 mil, valor muito inferior ao de mercado, para quitar as dívidas trabalhistas. Segundo o jornal *Extra*, a dívida original do ator era de R$ 923 mil, além de débitos de IPTU com a prefeitura, que já ultrapassavam R$ 100 mil. A Justiça do Trabalho havia determinado o leilão do imóvel em 2011, mas o processo se estendeu por mais de uma década.
O despejo de Mário e sua família foi documentado por repórteres. Nas imagens, a filha mais nova do casal aparece chorando, sendo consolada pela mãe, Raquel, enquanto ajudava na mudança.
Atualmente candidato a vereador no Rio de Janeiro, Mário Gomes culpou o governo pela situação e afirmou que a falta de honestidade política contribuiu para o desfecho. “Faltou honestidade. Um governo que não seja corrupto nem assombração”, disse o ator ao portal *Extra*, referindo-se à situação do país.
O caso gerou comoção entre seus seguidores e reacendeu discussões sobre a situação de artistas veteranos que enfrentam dificuldades financeiras.