O relato angustiante de uma mãe em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, expõe uma situação alarmante: seu filho de 1 ano e 2 meses foi encontrado na creche com múltiplos hematomas espalhados pelo rosto, resultado de pelo menos cinco mordidas infligidas por outra criança.
Marina Faraco, ao compartilhar sua indignação nas redes sociais, destacou a gravidade do incidente, questionando a falta de supervisão adequada em uma instituição destinada ao cuidado de crianças tão pequenas. A mãe expressou seu desespero diante da situação, ressaltando que não é aceitável que uma criança sob os cuidados de adultos treinados para protegê-las seja vítima de tal violência por parte de outra criança.
As imagens do rosto machucado do bebê causaram comoção generalizada, levantando questões sobre a responsabilidade e o cuidado oferecidos pela creche. O estabelecimento em questão é gerido pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), que já esteve envolvida em outro incidente de negligência em uma creche sob sua administração, onde um bebê sofreu queimaduras com água quente.
A advogada da família, Larissa Apolinário, tomou medidas legais, registrando um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAmi), além de solicitar um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) para documentar as lesões.
O incidente ocorreu no Centro de Educação Infantil Afasc Lino Pizzetti, e a representante legal da família enfatizou o estado alarmante em que encontraram a criança. Em resposta, a Afasc afirmou que incidentes desse tipo não são incomuns em ambientes voltados para crianças, atribuindo as mordidas a ações de coleguinhas.