O Hospital Maternidade Brasil, gerido pela Rede D’Or, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil à atriz Klara Castanho por violação de privacidade, conforme decisão do desembargador Alberto Gentil.
O caso remonta a um episódio em que a atriz buscou atendimento na instituição após decidir entregar uma criança concebida através de estupro. No entanto, suas informações pessoais foram vazadas para a mídia.
Em um forte desabafo compartilhado em suas redes sociais, Klara expressou seu sentimento de ameaça após ter sua história exposta publicamente, destacando o impacto emocional causado pelo vazamento.
A decisão judicial ressaltou que o vazamento das informações representou uma violação direta dos direitos do paciente, agravada pelos danos morais causados à atriz após a divulgação.
A atriz também relatou ter sido coagida a ouvir os batimentos cardíacos do bebê pelo médico responsável pelo parto, que demonstrou falta de empatia, mesmo após ela explicar as circunstâncias traumáticas da gravidez.
Embora Klara tenha tido o direito de optar pelo aborto devido à gravidade do crime, ela descobriu a gravidez quase no final da gestação, pois não apresentava sintomas que a fizessem suspeitar antes.
O desfecho desse caso destaca a importância da proteção da privacidade do paciente e a responsabilidade das instituições de saúde em resguardar suas informações confidenciais, bem como a necessidade de sensibilidade e respeito no tratamento de situações delicadas como essa.