Hanah Thornton, uma americana de 22 anos, foi diagnosticada com um coágulo sanguíneo de 60 cm na perna após notar uma mancha vermelha e quente na coxa direita. Inicialmente, os médicos acreditaram que se tratava de celulite infecciosa, mas após a persistência dos sintomas, um ultrassom revelou o grande coágulo. Os médicos associaram o problema ao uso da pílula anticoncepcional combinada, que pode aumentar o risco de formação de coágulos.
Dias antes do diagnóstico, Hanah começou a sentir dores na perna, que atribuiu a uma possível lesão muscular causada por exercícios físicos. “Sou bastante ativa, ando muito e frequento a academia. Achei que fosse apenas dor muscular e ignorei”, relatou. No entanto, com o passar dos dias, a dor se intensificou, e uma mancha vermelha começou a se espalhar por sua perna, tornando-se sensível e quente ao toque. A jovem mal conseguia andar devido à dor.
Preocupada com a situação, Hanah procurou um hospital, onde foi diagnosticada com uma infecção de pele e recebeu antibióticos. Porém, no dia seguinte, ao buscar uma segunda opinião, exames revelaram que a verdadeira causa dos sintomas era um coágulo sanguíneo que estava próximo de uma veia importante, o que poderia ter levado a sérias complicações, como uma embolia pulmonar.
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Os médicos associaram o coágulo ao uso da pílula anticoncepcional combinada, que Hanah começou a tomar após o nascimento de sua filha. Embora o risco de desenvolver coágulos com esse tipo de contraceptivo seja baixo, afetando cerca de uma em cada mil mulheres, ele existe, e Hanah foi uma das afetadas.
Agora, ela precisa tomar anticoagulantes por três meses e decidiu não usar mais pílulas anticoncepcionais no futuro. Embora não desencoraje outras mulheres a utilizarem o método, Hanah enfatiza a importância de estar ciente dos riscos. “É assustador pensar que eu estava entre a vida e a morte. Se eu não tivesse insistido que algo estava errado, quanto tempo teria durado?”, reflete.