Estômago Alto: Causas e Soluções para Tratar a Condição

O estômago alto, caracterizado por uma saliência acima do umbigo, pode ser resultado de diversos fatores que vão além do simples ganho de peso. O cirurgião plástico Vitor Nunes, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), destaca as principais causas e formas de tratar essa condição.

Principais Causas do Estômago Alto

De acordo com o especialista, o estômago alto pode ser provocado por fatores como:

  • Acúmulo de gordura na região abdominal;
  • Frouxidão da parede muscular;
  • Diástase abdominal (afastamento dos músculos reto-abdominais);
  • Excesso de gordura visceral, localizada ao redor dos órgãos;
  • Hérnia abdominal, em alguns casos.

O diagnóstico preciso requer uma avaliação física detalhada e, muitas vezes, exames como ultrassonografia, tomografia ou bioimpedância, que ajudam a identificar a composição corporal e a causa subjacente.

Como Combater o Estômago Alto?

Em casos de pequena diástase ou gordura visceral, mudanças no estilo de vida podem ajudar a reduzir o estômago alto. O especialista recomenda:

  • Exercícios hipopressivos ou Low Pressure Fitness (LPF) para tonificar os músculos abdominais;
  • Prática regular de atividades físicas;
  • Adotar uma dieta equilibrada e saudável;
  • Implementar hábitos de vida mais ativos e saudáveis.

Quando a Cirurgia é Necessária

Quando a diástase abdominal é severa ou a gordura localizada persiste mesmo com dieta e exercícios, a intervenção cirúrgica pode ser indicada. Nesse caso, os músculos podem ser unidos novamente através de diferentes técnicas, como:

  • Cirurgia robótica ou videolaparoscopia, que são minimamente invasivas;
  • Correção associada à abdominoplastia;
  • Lipoaspiração para remover a gordura localizada.

O médico explica que o resultado da cirurgia tende a ser percebido completamente entre seis meses e um ano após o procedimento.

Tratar o estômago alto exige a combinação de diagnóstico preciso, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. A abordagem ideal depende da causa específica e deve ser avaliada por um profissional especializado.

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