Anderson Leonardo, o talentoso vocalista do Molejo, enfrentou com bravura uma árdua batalha contra o câncer por um ano e meio, desde que recebeu o diagnóstico em outubro de 2022.
O câncer inguinal, termo frequentemente mencionado, não se limita a um único tipo de câncer, mas engloba uma gama de tumores que podem afetar a região da virilha.
Como explica Denis Jardim, oncologista clínico e membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, a região inguinal compreende estruturas cruciais como tecidos fibrosos, pele, tendões e linfonodos, tornando-se propícia ao desenvolvimento tumoral, principalmente metástases de outros tipos de câncer.
Os sintomas variam de acordo com o tipo e estágio do tumor, podendo incluir a presença de nódulos na virilha, dor local, sangramento do nódulo e infecções secundárias, além de sintomas gerais como febre, perda de apetite e perda de peso inexplicada.
O diagnóstico do câncer inguinal é estabelecido por meio de biópsia, seguida de análise laboratorial para identificar o tipo específico de câncer.
O tratamento é personalizado, dependendo do tipo e estágio do câncer, e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens, adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.
A jornada de Anderson Leonardo contra o câncer destaca a importância do diagnóstico precoce, do acesso a tratamentos adequados e do apoio integral aos pacientes oncológicos.
Fique atento aos seguintes sintomas do câncer inguinal:
– Inchaço indolor nos linfonodos da virilha: Podem surgir um ou mais nódulos na área da virilha, geralmente sem causar dor.
– Mudança na cor da pele sobre os linfonodos: Observa-se vermelhidão ou escurecimento da pele.
– Perda de peso inexplicada: Perda de peso rápida e sem razão aparente.
– Febre e suores noturnos: Febre de baixo grau e sudorese durante a noite.
– Sensação de cansaço ou fadiga: Cansaço constante, mesmo após repouso adequado.
É fundamental estar atento a esses sintomas e, se notá-los, buscar orientação médica para uma avaliação precisa. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.