A investigação sobre as mortes de Filipe Rodrigues, sua esposa Rayssa Santos e o filho do casal, de apenas 7 meses, continua em curso pela polícia, revelando detalhes chocantes sobre o crime ocorrido em Niterói, Rio de Janeiro.
Inicialmente envolto em mistério, o caso começou a ser desvendado à medida que a polícia descobria a vida secreta de Filipe. Sem o conhecimento da esposa, ele se fazia passar por policial militar e mantinha negociações com o tráfico local.
De acordo com as investigações, a emboscada que resultou na morte da família teria sido planejada por Naíba e Wesley Pires da Silva Sodré, sendo Naíba o suposto chefe do tráfico na região.
A motivação por trás do crime surgiu quando os traficantes descobriram a farsa de Filipe. Ele teria solicitado uma quantia considerável em dinheiro, alegando ter informações valiosas sobre o tráfico e oferecendo-as em troca do pagamento.
No entanto, os criminosos perceberam que tudo não passava de uma trama elaborada por Filipe. Além da falsa identidade de policial militar, ele também teria manipulado conversas para sustentar sua mentira.
Para Williams Batista, delegado responsável pelo caso, a atitude de Filipe representava não apenas uma farsa, mas também uma ameaça devido ao seu conhecimento sobre as atividades do tráfico na região.
A descoberta dessa identidade dupla e a trama envolvendo o apelido curioso de “Demolidor” evidenciam as complexidades por trás do crime e a trágica consequência de uma vida envolta em mentiras e negociações obscuras.