O caso de Édson Davi tomou um rumo sombrio com a revelação da polícia sobre o menino desaparecido, uma notícia que ninguém queria ouvir.
Após mais de 50 dias de intensas buscas pelo pequeno Édson Davi de Almeida, de apenas seis anos, que desapareceu na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, as autoridades ainda não encontraram pistas conclusivas sobre seu paradeiro, mas agora levantam suspeitas preocupantes.
A polícia sugere que Davi pode ter se afogado, baseando-se na ausência de evidências de sequestro nas análises das câmeras de segurança e nos depoimentos das testemunhas.
A delegada Elen Souto, encarregada do caso, descarta a possibilidade de rapto, enfatizando a hipótese de afogamento. Ela salienta que corpos no mar nem sempre são encontrados, podendo ficar presos em pedras ou serem levados para o alto mar.
A decomposição acelerada dos corpos na água torna a localização de Davi uma tarefa ainda mais desafiadora, levando as autoridades a temerem que ele nunca seja encontrado.
Especialistas concordam que a exposição ao mar acelera o processo de decomposição, com a produção de gás pela decomposição bacteriana podendo fazer o corpo flutuar temporariamente após o afundamento inicial.
No entanto, uma segunda imersão pode impedir que o corpo retorne à superfície, aumentando ainda mais a dificuldade em localizá-lo. “É pouco provável que o menino seja encontrado após tanto tempo”, confirmam as autoridades, lançando uma sombra sobre as esperanças de resolução deste caso.
Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros expandiu as buscas para todo o estado do Rio de Janeiro, mas até agora, não houve progresso significativo na localização da criança desaparecida.