Na madrugada do último sábado, 31 de agosto, uma tragédia marcou o show da cantora sertaneja Lauana Prado, realizado na região de Marília, interior de São Paulo. Durante a apresentação, um tiroteio resultou na morte de um fã, causando pânico entre o público e levando a cantora a interromper o espetáculo.
A vítima foi identificada como Hamilton Olímpio Ribeiro Junior, de 29 anos, que trabalhava como técnico de operações florestais. O autor dos disparos, o soldado Moroni Siqueira Rosa, de 37 anos, estava de folga no momento do incidente. De acordo com testemunhas e vídeos capturados no local, o policial sacou sua arma e disparou ao menos quatro vezes em meio à multidão.
O som dos tiros gerou caos e desespero entre os presentes. Em meio ao tumulto, Lauana Prado relatou que sua única reação foi correr para se proteger. “Eu estava ali cantando e, no momento em que tudo aconteceu, só tive tempo de sair correndo. Nessas horas, a gente quer se proteger e proteger as pessoas que ama”, desabafou a cantora em suas redes sociais. Profundamente abalada, ela expressou seu lamento pelo ocorrido, descrevendo o episódio como “lamentável”.
Lauana também repudiou a violência, afirmando que o propósito de seus shows é proporcionar alegria e diversão, e não ser palco de tragédias. O incidente chocou a comunidade local e os fãs da artista, que sempre busca levar felicidade ao seu público através da música.
As autoridades estão investigando as circunstâncias e as motivações que levaram o policial a atirar contra Hamilton. Após os disparos, o soldado foi espancado por mais de dez homens e acabou sendo desarmado por um segurança. A investigação busca esclarecer os detalhes do ocorrido, enquanto Lauana Prado e sua equipe, apesar do susto, encontram-se bem fisicamente.
O trágico evento deixou marcas profundas tanto na cantora quanto nos fãs, levantando questões sobre a segurança em eventos públicos e a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas para evitar que situações como essa voltem a acontecer.