O câncer colorretal, um dos tipos mais comuns no Brasil, tem sido cada vez mais diagnosticado em pessoas com menos de 50 anos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de 45.630 novos casos por ano no país até 2025. Embora a incidência seja maior entre pessoas mais velhas, estudos revelam um aumento preocupante entre jovens.
Pesquisas nos Estados Unidos e Europa mostram que 13% dos casos recentes de câncer colorretal ocorrem em indivíduos abaixo dos 50 anos. No Brasil, entre 2011 e 2016, houve um aumento de 35% nos casos entre pacientes dessa faixa etária. Embora ainda não existam dados atualizados no país, o alerta está dado: jovens também estão suscetíveis.
O que é o Câncer Colorretal?
Esse tipo de câncer se desenvolve no intestino grosso (cólon) ou na parte final do reto, geralmente a partir de pólipos que, se não removidos, podem se transformar em tumores malignos. O adenocarcinoma é o tipo mais comum e, em 90% dos casos, o câncer colorretal começa assim.
Sintomas a Observar:
- Constipação ou diarreia persistente;
- Mudança no formato das fezes (mais finas);
- Sensação de evacuação incompleta;
- Sangue nas fezes;
- Dores abdominais e cólicas;
- Perda de peso inexplicável;
- Fadiga e fraqueza constantes.
Esses sintomas, muitas vezes ignorados ou atribuídos a outras condições, podem ser sinais precoces da doença. Por isso, é fundamental buscar orientação médica ao perceber qualquer alteração persistente.
Diagnóstico e Prevenção
A colonoscopia é o principal exame para diagnosticar e prevenir o câncer colorretal, detectando pólipos antes que se tornem cancerígenos. A recomendação é que o rastreamento comece aos 50 anos, mas pessoas com histórico familiar ou condições inflamatórias devem iniciar o acompanhamento mais cedo.
O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, destacando a importância da conscientização sobre o câncer colorretal em todas as faixas etárias.