Na última terça-feira, dia 2 de julho, a médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, de 43 anos, faleceu de maneira inesperada durante o velório de sua mãe. A causa da morte foi um infarto, que ocorreu enquanto ela se encontrava em um momento de luto profundo.
Myriam ganhou notoriedade nacional devido a um caso chocante ocorrido em 2011. Em 2002, aos 21 anos, ela foi condenada a seis anos de prisão por orquestrar a castração de seu ex-noivo na região de Juiz de Fora, Minas Gerais. Movida por vingança após o rompimento do noivado às vésperas do casamento, Myriam e seu pai contrataram homens para executar a mutilação. Além disso, o carro e a casa da vítima foram incendiados, agravando ainda mais o crime.
Depois do incidente, Myriam permaneceu em Minas Gerais até 2013, quando decidiu se mudar para São Paulo. Na nova cidade, casou-se novamente e se envolveu em outro escândalo policial, sendo acusada de torturar o novo marido. Esse segundo caso resultou em sua prisão e encaminhamento para uma delegacia em Belo Horizonte. No entanto, Myriam cumpriu a maior parte da pena em regime domiciliar.
A morte de Myriam, ocorrida em um momento já marcado pela tristeza do velório de sua mãe, adicionou mais um capítulo trágico à sua vida tumultuada. Sua trajetória, repleta de episódios dramáticos, continuou a atrair atenção e causar comoção pública. Myriam será cremada em São José dos Campos, encerrando uma vida marcada por controvérsias e eventos dolorosos.
O caso de Myriam Priscilla de Rezende Castro serve como um lembrete perturbador das complexidades da natureza humana e das consequências devastadoras que podem resultar de atos de vingança e violência. A história de sua vida, até seu trágico fim, permanece na memória coletiva como um exemplo sombrio de como tragédias pessoais podem se desenrolar em público e afetar a percepção de toda uma comunidade.