Helena Delmondes, uma garotinha de 8 anos, enfrentou uma jornada desafiadora marcada por 12 cirurgias nos últimos quatro anos para recuperar a função de seu intestino. Diagnosticada com síndrome do intestino curto aos 4 anos, Helena e sua família mergulharam em um turbilhão de complicações médicas e momentos de despedida angustiantes.
A jornada começou com sintomas alarmantes: intestino preso, abdômen distendido e vômitos de coloração verde. Esses sinais inquietantes foram os primeiros indícios de que algo estava seriamente errado com a saúde de Helena. O diagnóstico revelou uma condição rara e debilitante: a síndrome do intestino curto, desencadeada pela síndrome de Apple Peel, que exigiu uma série de procedimentos cirúrgicos e tratamentos intensivos.
A mãe de Helena, Sandra Delmondes, recorda os momentos de terror quando soube da gravidade da condição de sua filha. A necessidade de múltiplas cirurgias e o constante risco de complicações levaram os médicos a aconselharem Sandra a se despedir de sua filha em várias ocasiões na UTI.
A jornada de Helena incluiu dias em coma induzido, hemorragias, choque séptico e uma série de cirurgias, cada uma mais angustiante do que a anterior. No entanto, em meio a essa provação, surgiu uma luz de esperança: um tratamento inovador e aprovado pela Anvisa chamado Revestive, que melhorou significativamente a capacidade de absorção do intestino de Helena, permitindo-lhe uma vida mais próxima do normal.
A determinação da família de Helena em procurar os melhores cuidados médicos e proporcionar-lhe uma vida digna e saudável a levou a uma jornada de reabilitação bem-sucedida. Hoje, Helena está ganhando peso e recuperando-se gradualmente, um testemunho do poder do amor e da resiliência diante das adversidades.
A história de Helena e sua família destaca não apenas os desafios enfrentados por aqueles com condições médicas graves e raras, mas também a importância da perseverança, da esperança e do apoio mútuo na jornada em direção à cura e à recuperação.