Os cistos dermoides ovarianos, tumorações benignas com baixo risco de malignização, podem passar despercebidos devido à ausência de sintomas em muitos casos. No entanto, é crucial estar atento a sinais que possam indicar sua presença e buscar orientação médica adequada.
Esses cistos, também conhecidos como teratomas císticos maduros, são formações saculares que contêm uma variedade de tecidos, como cabelo, dentes, fluidos e tecido glandular. Embora sejam mais comuns em meninas e adolescentes, podem afetar mulheres de todas as idades.
Os sintomas dos cistos dermoides ovarianos podem incluir prisão de ventre, dor pélvica, náuseas, distensão abdominal, dificuldade para urinar, dor durante a relação sexual, entre outros. No entanto, em muitos casos, esses tumores são assintomáticos e são descobertos incidentalmente durante exames de imagem de rotina.
Em casos raros, cistos maiores podem causar sintomas mais graves, como febre, sangramento vaginal, dor abdominal intensa e perda de peso não intencional. Além disso, existe um pequeno risco de esses cistos se tornarem malignos, embora seja incomum.
O diagnóstico dos cistos dermoides ovarianos geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia abdominal e transvaginal, complementados pelo exame físico e histórico médico completo. O tratamento depende do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e dos planos reprodutivos da paciente, podendo variar desde observação vigilante até cirurgia para remoção do cisto ou do ovário afetado.
É importante procurar atendimento médico se apresentar sintomas sugestivos de cisto roto ou torção ovariana, como dor abdominal intensa, náuseas persistentes, tonturas, sangramento vaginal ou febre. A detecção precoce e o manejo adequado desses cistos são essenciais para garantir um melhor prognóstico e qualidade de vida.