Na última terça-feira (19), um adolescente de 16 anos, Vitor Gabriel de Souza Martins, morreu afogado durante uma excursão escolar em um parque em Brotas, São Paulo. Residente de Rio Claro, o jovem participava de um passeio organizado pelo Complexo Educacional Eduq em um complexo de cachoeiras da região.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 16h, a polícia foi acionada devido ao desaparecimento de Vitor, que foi encontrado às 17h42 submerso no rio que atravessa o parque. O Corpo de Bombeiros realizou a retirada do corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Rio Claro. O sepultamento ocorreu posteriormente na cidade.
Testemunhas relataram que Vitor teria sido visto sem colete salva-vidas antes da tragédia. Uma monitora permaneceu no local do acidente enquanto os demais professores e estudantes retornaram para Rio Claro.
Desabafo da Mãe de Vitor
Daiane Porfirio de Souza, mãe de Vitor, lamentou profundamente a perda do filho e pediu justiça. “Era eu, ele e a minha filha. Ele era meu porto seguro, o homem da casa, quem me dava forças”, declarou. A mãe criticou a demora da escola em informá-la sobre o ocorrido. “Meu filho morreu por volta das 14h, e só me avisaram às 17h30, por mensagem.”
Daiane também destacou que em fotos enviadas pelo filho mais cedo, ele e outros colegas estavam sem colete salva-vidas ou boias. Antes do acidente, ela trocou mensagens com Vitor e o alertou: “Falei: ‘Filho, você tá no rio, toma cuidado’. Ele recebeu, mas não chegou a ver nem responder.”
A morte de Vitor trouxe grande comoção e gerou questionamentos sobre a segurança nas atividades escolares e o acompanhamento dos alunos. A mãe agora busca responsabilização pelo ocorrido e reforça a necessidade de justiça para seu filho. O caso está sendo investigado para esclarecer as circunstâncias do acidente e identificar possíveis negligências.