Mais de 20 anos após o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, novos detalhes vieram à tona, chamando a atenção do público. Priscila desapareceu em 2004, quando trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro. Ela saiu para almoçar e nunca mais foi vista.
Desde então, sua família vive sem respostas concretas sobre o que aconteceu, e o caso segue sem desfecho. O desaparecimento voltou a ser tema de discussão com a estreia da série *Volta, Priscila*, no Disney+, no dia 25 de setembro. A série trouxe novas informações e levantou hipóteses que nunca haviam sido amplamente discutidas.
O promotor André Luiz Cardoso, responsável pelo caso, afirmou que o inquérito permanece aberto e que novas investigações estão em andamento. “Tem coisa nova vindo aí”, disse ele, indicando que novidades sobre o caso podem surgir em breve.
Durante a série, a família revelou que há detalhes que poucos conheciam, como a suspeita de que Priscila estaria grávida na época do desaparecimento. Um ponto que gerou grande desconfiança foi o comportamento do ex-namorado de Priscila, que fazia parte de uma família influente. Logo após o desaparecimento, ele acessou o computador dela e alterou seu depoimento, o que levantou suspeitas.
Outro aspecto intrigante foi o fato de que o ex-namorado afirmou repetidamente que desconhecia o uso de antidepressivos por parte de Priscila, o que apenas aumentou as dúvidas. Vitor Belfort e Tiago Prado, irmão de Joana Prado, acreditam na possibilidade de Priscila ter se envolvido em um aborto clandestino, o que poderia estar relacionado ao seu desaparecimento.
“Aconteceu algo errado e ninguém pode ser culpado”, declarou Vitor, sugerindo que o aborto poderia ter sido um fator crucial no desaparecimento de sua irmã, um aspecto que até então era desconhecido do público.